"Eu acredito na magia dos livros. Eu acredito que durante certos periodos de nossas vidas nós somos levados a certos livros - seja por estar passando pelo corredor da livraria sem idéia alguma do que queremos ler e de repente encontramos o livro mais perfeito, mais maravilhosamente adequado nos encarando. Sem piscar. Ou um encontro ao acaso com um estranho ou um amigo que nos recomenda um livro que nós nunca teríamos pensado em ler. Livros tem a habilidade de encontrar seu próprio caminho para nossas vidas."

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pois é.




Eu estava por aí, dando uma olhada em vários blogs e me apaixonei por tantos! Há tantas pessoas (os que eu vi eram apenas meninas) com tanta criatividade que me sinto até um pouco constrangida por ter um blog e não escrever bem. Eu gosto das citações, gosto dos autores, gosto de saber que não sou só eu que sinto isso ou aquilo, que alguém, mais inteligente, mais vivido já sentiu as mesmas dores, angustias e decepções. É fod@ viver num lugar onde você se sente o estranho...uma cidade sem leitores, imagine só! Sem livrarias, o horror, eu sei! Então é muito bom, ler algo que Caio, Cecelia, Virginia (sim, sou intima e chamo apenas pelo primeiro nome), escreveram a respeito do que sentiam e que isso era ou é como eu sou (ou fui, sei lá). E tenho me sentido tão sozinha, tão sem amigos por tanto tanto tanto tempo, que imagina a minha surpresa, quando comecei a ler outros blogs e caramba, eu fiquei como uma pateta em frente ao computador, olhando tudo e dizendo pra mim mesma: 'É, assim mesmo! Ihh, já passei por isso! Hum, vejo isso todo dia!" Uau, tô com gostinho de quero mais na boca pois num canso de descobrir novos lugares, novas pessoas...O chato?! Ninguem responde (a complexada hahaha), mas sério, deixo comentários em sites que me identifico, com postagens que leio e fico pensando que não sou a única, deixo comentários em resenhas de livros que só faz aumentar a minha lista 'Para ler' (logo eu, que antes lia os livros de autores badalados pois não conhecia ninguém que pudesse me indicar livro algum!), e mesmo assim, vejo algumas pessoas super ultra simpáticas no papel, mas não fazem a cortesia de responder nem ao menos uma pergunta feita em seu blog rosinha, florido e cheio de amor pra dar (e sim, elas leram os comentários), se sentem tão famosinhas pois tem mais de 1000 seguidores que se esquecem que poderiam chegar a 2000. Por isso odeio gente famosa (ou quase famosa), ficam se sentindo importante pois algumas pessoas sabem seu nome, isso não quer dizer nada. Se você só escreve ou só faz algo para ser reconhecido, não leva a mal não, mas tá fazendo a coisa errada. Tem que fazer o que gosta e porque gosta, não quer comentários? Desabilita, simples assim. Talvez ninguém leia isso, o que é bem provável, mas não é por isso que vou deixar de escrever ou de colocar minhas citações.
Sinceramente, não sei se me encanto ou não com esse mundo de pessoas parecidas comigo. É, tá díficil.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

“Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam uma cicatriz. Seguem-nos até nossas casas, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos, mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo, as idiotices. Talvez viver isso é que nos faz seguir adiante, é o que nos impulsiona. Talvez precisamos cair um pouco para levantar novamente” 


- Grey's Anatomy 
(5.19 –Elevator Love Letter)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012





"Amigos e familiares iam e vinham, às vezes ajudando-a com suas lágrimas, outras vezes fazendo-a rir. Mas mesmo em seu riso faltava alguma coisa. Ela nunca pareceu ser realmente feliz, ela só parecia passar o tempo enquanto esperava por alguma coisa. Ela estava cansada de apenas existir, ela queria viver. Mas qual era o ponto em viver quando não havia vida? Essas perguntas passaram por sua mente mais e mais até que ela chegou ao ponto de não querer acordar de seus sonhos - eles eram o que parecia real.

No fundo, ela sabia que era normal sentir-se assim, ela não achava que ela estava perdendo a cabeça. Ela sabia que um dia ela seria feliz de novo e que esse sentimento seria apenas uma memória distante. Chegar a esse dia é que era a parte mais difícil."

- Cecelia Ahern

Forgive and Forget



Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

- Grey's Anatomy

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


"Hoje quero escrever qualquer coisa tão iluminada e otimista que, logo depois de ler, você sinta como uma descarga de adrenalina por todo o corpo, uma urgência inadiável de ser feliz. Ser feliz agora, já, imediatamente. E saia correndo para dar aquele telefonema, marcar um encontro, armar um jantar, quem sabe um beijo; para comprar aquela passagem de avião, embarcar hoje mesmo para Nova York, Paris, Hononulu. Tão revigorado e seguro – depois de me ler – que nada, absolutamente nada, dará erradoela (ou ele) atenderá com prazer (em todos os sentidos) ao seu chamado, haverá saldo no banco para a passagem e muitos dólares. Tudo se organizará rápida e meio magicamente, como se todos os astros e todos os deuses só esperassem por um momento seu para derramar sobre sua cabeça, digamos, uma cornucópia de bem-venturanças."

(Caio Fernando Abreu - OESP – Caderno 2 - 1987)